11-01-2018, 10:43 PM
@tathsantanna
A atração emocional/extática descreve o sentimento de que ficar próximo de alguém te desperta a atenção, mexe com seus sentimentos e/ou faz você se sentir bem, sem que você necessariamente sinta algum tipo de compatibilidade mais profunda com tal pessoa, mesmo que essa interação deixe seu coração batendo forte ou te cause borboletas no estômago;
A atração social descreve o sentimento de que determinada pessoa é o tipo de companhia que faz você se sentir menos solitário ou isolado, e de que interagir com essa pessoa lhe traz maior paz-de-espírito no sentido de não se sentir ilhado, nem se sentindo sozinho, nem se sentindo mal pela falta de compatibilidade com determinada pessoa quando você tenta se socializar;
A atração intelectual descreve o sentimento de que sua compatibilidade de ideias, pontos-de-vista, forma de se comunicar e interesses gerais com outra pessoa torna suas interações muito estimulantes e confortáveis, e que você se sente bem ao partilhar sua forma particular de pensar com ela, e também de receber a contribuição que ela traz para você;
A atração protetora é aquela que descreve, de forma mais estereotipada, o sentimento que temos com respeito a uma criança pequena, a uma pessoa vulnerável, ou a um animal de estimação - ela se baseia na necessidade de nos sentirmos necessários e importantes para que se possa garantir o bem-estar alheio. Uma pessoa que passa de uma situação normal para uma de tristeza ou estado indefeso desperta em muitos de nós não apenas simpatia, mas também um tipo especial de atração que nos leva a querer estar ao seu lado;
A atração submissa é a forma como eu me refiro ao inverso da interior, ou a sua atração com respeito ao seu protetor. É a atração que sentimos quando buscamos o colo de nossas mães quando queremos chorar. Nas circunstâncias onde me sinto frágil e vulnerável, a possibilidade de que alguém possa me proteger e compreender me faz sentir um tipo especial de atração com respeito a tal pessoa. Como pessoa oprimida por várias opressões estruturais diferentes (ser pessoa trans - com os acréscimos de ser não-binária, não-disfórica e designada menino ao nascer -, ser bi-pan, ser autista, ser gordo, etc.), cuja ideologia responsável por essas diferenças sociais move muito ódio por aí, creio que me causa atração submissa as pessoas que podem compreender-me e apoiar-me no sentido de que tenho a garantia de que essas pessoas serão empáticas comigo, por exemplo.
Apesar que se for traduzir, ficaria alterada/alterade/alteridade, e soaria estranhx. Alternative parece esclarecedor no sentido referencial a aplatonicidades/arromanticidades.
Vi ontem bandeiras de orientações estéticas, e também a bandeira aqueerplatonica que solicitei.
Vi o FAQ do pride-flags-schemes e só agora fui ler seu texto, que teoriza que straights seriam panplatôniques, assim como já vi no Bi-sides gente falando que todes somos bissociais. Ainda não sei a diferença de atração amical pra social, mas a platônica pra mim é busca por um companheirismo e não apenas amigar, logo a maioria das pessoas seriam heteroplatonicas (alo-mono), sendo apenas a pansocial maioria. Nesse sentido, eu sendo associal/anamical, me tornaria adfectuqueerplatonique/apl, mesmo sendo a minha atração mais constante.
Só o incoerente desse FAQ, é que a mesma pagina (ou similares) posta coisas como morosexual/noetisexual (coisas tipo sapio), comsexual (muito allo-pride com alusão pomo-spec), e até mesmo reutilizam bandeiras como monogamic pride, criadas por flags-for-cishets. Mas nesse ultimo caso, como já criaram pra heteroromantic, heteroflexivel e aliades, deram brechas e hoje sou indiferente a existência delas.
Enfim. Falar que não-alternatives e panplatonics são norma, me faz pensar que hetero-alternatives pareçam marginalizades. A do (a)queerplatonic consegui entender.
E por um lado, o conceito de panamicais/pansociais serem normas, ignora a misoginia e a amato-normatividade (ciume), em que mulheres têm que ser nãomem/homoplatonicas (sem amizades com homens), mesma coisa com homens (nãolher), ou de que homens com muitas amizades femininas (heteroamical/heteroplatonico) são todos gays, e vice-versa, entre outras coisas.
Citação:a tradução que uso pra alterous é alternativeAh sim. Antes pra mim era apenas emocional (já vi termos como biemotional), então vi LG usar no post da pagina Assexualidade da Depressão como atração alterosa, incluindo outros conceitos como atração erótica, atração amorosa, atração amical, atração estática, atração social, atração intelectual/mental, atração estética, atração protetora e atração submissa. Com as explicações:
A atração emocional/extática descreve o sentimento de que ficar próximo de alguém te desperta a atenção, mexe com seus sentimentos e/ou faz você se sentir bem, sem que você necessariamente sinta algum tipo de compatibilidade mais profunda com tal pessoa, mesmo que essa interação deixe seu coração batendo forte ou te cause borboletas no estômago;
A atração social descreve o sentimento de que determinada pessoa é o tipo de companhia que faz você se sentir menos solitário ou isolado, e de que interagir com essa pessoa lhe traz maior paz-de-espírito no sentido de não se sentir ilhado, nem se sentindo sozinho, nem se sentindo mal pela falta de compatibilidade com determinada pessoa quando você tenta se socializar;
A atração intelectual descreve o sentimento de que sua compatibilidade de ideias, pontos-de-vista, forma de se comunicar e interesses gerais com outra pessoa torna suas interações muito estimulantes e confortáveis, e que você se sente bem ao partilhar sua forma particular de pensar com ela, e também de receber a contribuição que ela traz para você;
A atração protetora é aquela que descreve, de forma mais estereotipada, o sentimento que temos com respeito a uma criança pequena, a uma pessoa vulnerável, ou a um animal de estimação - ela se baseia na necessidade de nos sentirmos necessários e importantes para que se possa garantir o bem-estar alheio. Uma pessoa que passa de uma situação normal para uma de tristeza ou estado indefeso desperta em muitos de nós não apenas simpatia, mas também um tipo especial de atração que nos leva a querer estar ao seu lado;
A atração submissa é a forma como eu me refiro ao inverso da interior, ou a sua atração com respeito ao seu protetor. É a atração que sentimos quando buscamos o colo de nossas mães quando queremos chorar. Nas circunstâncias onde me sinto frágil e vulnerável, a possibilidade de que alguém possa me proteger e compreender me faz sentir um tipo especial de atração com respeito a tal pessoa. Como pessoa oprimida por várias opressões estruturais diferentes (ser pessoa trans - com os acréscimos de ser não-binária, não-disfórica e designada menino ao nascer -, ser bi-pan, ser autista, ser gordo, etc.), cuja ideologia responsável por essas diferenças sociais move muito ódio por aí, creio que me causa atração submissa as pessoas que podem compreender-me e apoiar-me no sentido de que tenho a garantia de que essas pessoas serão empáticas comigo, por exemplo.
Apesar que se for traduzir, ficaria alterada/alterade/alteridade, e soaria estranhx. Alternative parece esclarecedor no sentido referencial a aplatonicidades/arromanticidades.
Vi ontem bandeiras de orientações estéticas, e também a bandeira aqueerplatonica que solicitei.
Vi o FAQ do pride-flags-schemes e só agora fui ler seu texto, que teoriza que straights seriam panplatôniques, assim como já vi no Bi-sides gente falando que todes somos bissociais. Ainda não sei a diferença de atração amical pra social, mas a platônica pra mim é busca por um companheirismo e não apenas amigar, logo a maioria das pessoas seriam heteroplatonicas (alo-mono), sendo apenas a pansocial maioria. Nesse sentido, eu sendo associal/anamical, me tornaria adfectuqueerplatonique/apl, mesmo sendo a minha atração mais constante.
Só o incoerente desse FAQ, é que a mesma pagina (ou similares) posta coisas como morosexual/noetisexual (coisas tipo sapio), comsexual (muito allo-pride com alusão pomo-spec), e até mesmo reutilizam bandeiras como monogamic pride, criadas por flags-for-cishets. Mas nesse ultimo caso, como já criaram pra heteroromantic, heteroflexivel e aliades, deram brechas e hoje sou indiferente a existência delas.
Enfim. Falar que não-alternatives e panplatonics são norma, me faz pensar que hetero-alternatives pareçam marginalizades. A do (a)queerplatonic consegui entender.
E por um lado, o conceito de panamicais/pansociais serem normas, ignora a misoginia e a amato-normatividade (ciume), em que mulheres têm que ser nãomem/homoplatonicas (sem amizades com homens), mesma coisa com homens (nãolher), ou de que homens com muitas amizades femininas (heteroamical/heteroplatonico) são todos gays, e vice-versa, entre outras coisas.