Este é parcialmente um tópico de exemplo pra esta área e parcialmente algo como um rascunho. Objectum é uma das identidades que eu acho muito importante ter uma página sobre (assim como auto e ficto, que também são orientações não interpessoais), mas como tem uma história relativamente longa e um uso relativamente comum, não é fácil fazer uma página dela.
Portanto, sintam-se livres para contribuir com este tópico!
Também vi que existem uns artigos acadêmicos (que não parecem muito relevantes, tipo um que pretende descobrir se "objetofilia" tem a ver com autismo) e umas páginas na LGBTQIA+ Wiki.
Olá, e boas vindas à área Páginas! Aqui, qualquer usuárie pode fazer contribuições às páginas do Orientando. Como é um processo que envolve pesquisa, espero que não seja demais pedir para que todes querendo contribuir leiam as seguintes regras e observações:
1. Sobre nomes e assuntos permitidos nos tópicos
Os tópicos novos devem ter o nome da página em questão, a qual deverá ser sempre alguma identidade listada em uma de nossas listas.
Se for para sugerir uma identidade ausente nas listas, use este tópico. Se for para sugerir uma correção ou adição e não houver tópico relacionado à página aqui, use este tópico. Se for para sugerir outro tipo de página, crie um tópico na área Site. Se for para falar sobre uma identidade que você cunhou, sem que a ideia seja necessariamente pedir para que esteja no site, ou discutir alguma identidade ou bandeira, utilize a área Identidades: a área Páginas é somente para contribuições ao site, e tópicos novos só devem ser feitos aqui tendo em mente o compartilhamento de informações sobre termos já listados.
São aceitas quaisquer contribuições relevantes, como:
Definições de cada termo;
Como a identidade é/pode ser experienciada;
Qual a origem da identidade (quem cunhou, quando, etc.);
Que bandeiras e/ou símbolos de orgulho foram criades para a identidade;
Se a tradução for relativamente diferente, recomendo apontar quem traduziu e como;
Links para lugares que falam sobre a identidade, mesmo sendo "repetidos" (ex.: páginas de wikis diferentes sobre o termo). Vídeos, livros e podcasts também contam. Relatos de pessoas que usam o termo são especialmente apreciados.
Importante! Todas as contribuições precisam ser fundadas em algo. Apresente fontes para tudo o que for dito.
3. Sobre atribuições
Peço que tode contribuidore (toda pessoa fornecendo informação) coloque em sua postagem um nome (pode ou não ser um apelido ou um nome de tela e pode ou não ter sobrenome junto) e um link para um perfil. Isso é pra que eu possa dar os devidos créditos a quem fez a página.
Caso isso não seja feito, o nome de tela e o link para o perfil do fórum serão utilizados.
4. Sobre respostas dos tópicos
Respostas podem contribuir com mais informações, e podem contestar as informações das postagens anteriores. Só peço que o foco de cada tópico permaneça no (possível) conteúdo de cada página: a ideia não é comentar sobre o termo em si (ex.: "legal esse termo, me identifiquei", "não gostei do nome desse termo" ou "não entendi a diferença entre esse termo e aquele outro"). Caso haja vontade de discutir sobre o termo em si, é possível abrir um tópico na área Identidades sobre tal termo.
Postagens duplas serão menos mal vistas nesta área, quando se trata de trazer informações novas. Mesmo assim, recomendo editar os textos originais caso a proposta seja apenas corrigir, e não necessariamente adicionar algo.
5. Como/quando as contribuições irão para o site?
Não há nenhuma obrigação das contribuições serem utilizadas no site em qualquer momento. Também é provável que as contribuições passem por revisões, tanto na hora de serem publicadas quanto posteriormente. Por exemplo:
Cada página deve ser consistente em relação à linguagem genérica utilizada. Se uma pessoa faz contribuições usando ê/elu/e como linguagem genérica enquanto outra faz contribuições usando i/ile/e como linguagem genérica, só um artigo e pronome serão escolhidos para o resultado final.
Se um erro gramatical for visto apenas daqui a 2 anos, é possível que o texto seja editado posteriormente.
Dito isso, créditos ainda serão dados a quem fez a pesquisa. O objetivo aqui não é reescrever frases para poder tirar o crédito de quem pesquisou, e sim oferecer textos coerentes e precisos, na medida do possível.
Ei, você tem alguma fonte extra ou algum relato diferente relacionado a uma página já existente no Orientando? Sinta-se livre para postar coisas assim por aqui!
Peço que tode contribuidore (toda pessoa fornecendo informação) coloque em sua postagem um nome (pode ou não ser um apelido ou um nome de tela e pode ou não ter sobrenome junto) e um link para um perfil. Isso é pra que eu possa creditar essas informações nas páginas em questão. Caso isso não seja feito, o nome de tela e o link para o perfil do fórum serão utilizados.
Monstro dos Mares (editora que publica zines com conteúdo subversivo)
Eu não sou tão inteirade nesse meio do que outras pessoas, mas achei que seria interessante compartilhar o pouco do que sei aqui. Sintam-se livres para contribuir.
(Tenho umas zines aqui, aliás. Alguma hora eu publico a trendercore no itch.io usando esse guia aí em cima...)
(Editado)
"Um xenogênero *similar* à dragongender, porém envolve uma "selvageria/animalidade", no sentido animal mesmo, como uma fera ameaçadora, não por ser alguém maldoso ou por querer ferir alguém, apenas por quebrar os padrões com sua natureza bruta, anárquica, espinhosa e afiada. É um dragão que acabou preso por ignorância, por ser uma criatura incompreendida. Conforme o tempo passa, esse dragão se debate de forma bruta e agressiva, arrebentando as correntes com sua força que cresce cada vez mais que o seguram, o que acaba ferindo a ele e até pessoas próximas. A sensação de entender esse gênero é como deixar que este monstro seja livre, desacorrentado, mesmo que outras pessoas o temam. É apenas um animal silvestre querendo sua liberdade.
O gênero pode ser relacionado a tudo que lembre dragões, selvageria, brutalidade, anarquia, desacorrentamento, espinhos e coisas afiadas, animalidade, fúria, agressividade, punk, dentes e garras, gótico, fogo, ferocidade, bestialidade, monstruosidade, grades quebradas.
Espero que não seja visto como algo relacionado a opressão, pois é totalmente o oposto disso. É o famoso "libere a fera dentro de você" só que no caso é uma fera draconiana.
Eu queria saber se posso criar definições sobre um xenogênero chamado dragongender, ou gênero dragão. No caso uma definição que cabe a minha pessoa e que possa caber a outras pessoas que lerem. Criei até design de bandeiras
Já aconteceu de discutir duas vezes, com pessoas diferentes, sobre o que seria não-monogamia, e acredito que ambas situações foi defendido uma posição exclusivista.
É um pouco difícil dizer exatamente o que essas pessoas defendem como não-monogamia (até porque acho que elas não defendem a mesma coisa), mas a ideia central seria dizer que a monogamia possui alegadamente muitos aspectos, como "ter certo controle entre es parceires", "ter um casal principal" etc..
De modo que um trisal fechado não seria monogâmico (por ser fechando, e por isso, alega-se ter certo controle), e um relacionamento aberto, onde tem um 'casal principal', mas as pessoas ainda estão livres para ter outros casos, também seria monogâmico por ter um casal principal.
Outra pessoa defendeu ainda mais coisas, que não me recordo totalmente, mas coisas como uma pessoa não-monogamia não pode nem ter uma orientação (meio que deveriam ser pans) e nem pode dividir os relacionamentos entre romântico/sexual etc. Pois tudo isso ainda estaria logado dentro de um sistema monogâmico.
Essa, inclusive, criticou uma pessoa por se dizer "não-monogâmica e hétero". Já a outra, ao menos, disse que não iria querer reclamar de quem usa o rótulo não-mono, mesmo que na opinião dela não faça sentido em muitos casos.
Acredito que essas são posições bem exclusivistas. As vezes querendo pegar o caso pessoal e aplicar a outras pessoas (com falas como "se alguém num trisal já consegue amar mais que uma pessoa, então pq ter um relacionamento fechado?".)
Claro que é possível que pessoas em um relacionamento não-monogâmico, pode esta sim, por viver numa sociedade onde monogamia é tratada como norma, está reproduzindo espectro da monogamia sem nem perceber. Só que nem sempre é o caso, assumir isso, é desqualificar muitas outras experiências.
Vou fazer comparações com outros casos que acho que tem exclusivismo em outra situações. (Deixarei em spoiler, pois mesmo estando no tópico opressão, o tema fala apenas de não-monogamia)
Obs.: Atualmente, não vejo problemas em fazer esse tipo de comparações. Mas caso alguém acredita que seja problemático, pode dizer o motivo, e eu posso mudar de ideia.
O objetivo não é dizer sobre o que é pior ou algo assim, só para dizer que são discursos com lógica semelhantes.
Existem muitas formas de uma pessoa não ser allo-, e não é legal falar coisas como "demi é parcialmente allo".
Consideramos que qualquer pessoa não allo, está no a-espectral, e não ao contrário (qualquer pessoa não estritamente a[atração], estar no allo-espectral). Mas parece que querem defender exatamente ao contrário, como qualquer pessoa que não é não-monogâmica de certa forma, estar no espectro da monogamia.
Isso lembra casos que querer desqualificar certos gêneros, por ser muito próximo de um gênero binário, ou por um motivo similar.
Mesmo que, ironicamente, uma dessas pessoas defende que "todes trans são não-binairie". Mas no fundo também tem uma semelhança, pois quer pegar um conceito do tipo não-[alguma coisa], e dizer onde se deve aplicar, fazendo uma análise de como essa [alguma coisas] faz parte da sociedade
Isso também me lembra de falas como "você [mulher] que sente atração por homem, ainda é um pouco hetero".
Você concordam que esses discursos são exclusivistas? Qual uma boa forma de combater esse tipo de discurso?
(Vendo o texto todo, ficou mais londo do que eu imagina)
Postagem por: Aster - 29-02-2024, 08:02 PM - Fórum: Grupos & Eventos
- Sem eespostas
Os eNBontros (organizados por qósmiques, se alguém mais estiver usando o termo e tiver que diferenciar estes de outros) são encontros focados em pessoas não-binárias que ocorrem no Centro Cultural São Paulo, no centro de São Paulo - SP. Eles tendem a ocorrer no segundo domingo de cada mês, e estamos nos reunindo desde 2022.
Pessoas que não são ou não sabem se são não-binárias podem vir também, desde que respeitem identidades não-binárias e a diversidade da linguagem pessoal e dos termos usados para as orientações de pessoas não-binárias.