01-05-2025, 09:04 AM
(Esta mensagem foi modificada pela última vez em: 04-05-2025, 02:52 PM por tropiqueer. Edited 3 times in total.)
Acabei de verificar e tb submeti minhas respostas para a pesquisa de 2025! :)
Achei super interessante pq essa pesquisa, por ser em inglês, me levou a uma reflexão incidental sobre não-neo e neoconjuntos... tipo, eu geralmente fico igualmente à vontade com o uso de they/them (considerado não-neo na pesquisa) em espaços prominentemente online ou com falantes de inglês e com uso de zy/ylz/y, x/elx/x e ê/ile/e em espaços em português... é basicamente aquela sensação de que pessoas vivendo realidades em que o idioma não se estrutura fortemente por marcação de gênero são atravessadas pela não-binaridade e/ou xeninidade de uma forma completamente diferente da nossa pq, mesmo dentro de um grupo vulnerabilizado, ainda são pessoas que possuem muito mais ferramentas linguísticas disponíveis pra expressar suas existências -- inconformes com um estabelecido (e falso) binário... inclusive me restou a dúvida se tudo fora de a/ela/a, o/ele/o (+ seus usos alternativos) e ê/elu/e pode ser propriamente considerado como neoconjunto em realidades que falam português (por exemplo, meus conjuntos "x/elx/x" e "ê/ile/e"...), vou passar na seção do orientando pra tirar essas dúvidas mais tarde!
Achei super interessante pq essa pesquisa, por ser em inglês, me levou a uma reflexão incidental sobre não-neo e neoconjuntos... tipo, eu geralmente fico igualmente à vontade com o uso de they/them (considerado não-neo na pesquisa) em espaços prominentemente online ou com falantes de inglês e com uso de zy/ylz/y, x/elx/x e ê/ile/e em espaços em português... é basicamente aquela sensação de que pessoas vivendo realidades em que o idioma não se estrutura fortemente por marcação de gênero são atravessadas pela não-binaridade e/ou xeninidade de uma forma completamente diferente da nossa pq, mesmo dentro de um grupo vulnerabilizado, ainda são pessoas que possuem muito mais ferramentas linguísticas disponíveis pra expressar suas existências -- inconformes com um estabelecido (e falso) binário... inclusive me restou a dúvida se tudo fora de a/ela/a, o/ele/o (+ seus usos alternativos) e ê/elu/e pode ser propriamente considerado como neoconjunto em realidades que falam português (por exemplo, meus conjuntos "x/elx/x" e "ê/ile/e"...), vou passar na seção do orientando pra tirar essas dúvidas mais tarde!