02-03-2017, 10:19 PM
Porque acredito que identidades culturais possuem um histórico maior de serem apropriadas/utilizadas indevidamente.
Identidades como gênero-vago e altsexual são mais obviamente sobre neurodivergência do que identidades culturais são sobre certas culturas. Uma pessoa branca pode olhar superficialmente dois-espíritos ou qirl e pensar "sou eu!!!" sem perceber que estas identidades foram cunhadas diante de uma ótica cultural diferente, e que não é discriminação ou frescura dizer que essas identidades não são para ela.
Isolando essas identidades em um contexto próprio, é possível dar uma introdução maior a como estas identidades funcionam e evocar um sentimento maior de todas estas identidades serem exclusivas e cunhadas a partir de pontos de vista de culturas específicas. Assim também pode ser evitada a possibilidade de alguém esbarrar em algum termo restrito quando existe um aberto (por exemplo, uma pessoa não-negra que acha que pode ser boi pode querer tentar proxvir, nonpuer, homem não-binário ou altemenino).
Também é importante respeitar que rótulos como transgênero e não-binárie não devem ser aplicados a pessoas de gêneros como quariwarmi e bissu sem permissão, porque forçar esses termos é um reforço do colonialismo e do binarismo também. (Claro que nunca é legal forçar esses termos em qualquer pessoa, mas geralmente eles são vistos como padrão para suas respectivas identidades.)
Identidades como gênero-vago e altsexual são mais obviamente sobre neurodivergência do que identidades culturais são sobre certas culturas. Uma pessoa branca pode olhar superficialmente dois-espíritos ou qirl e pensar "sou eu!!!" sem perceber que estas identidades foram cunhadas diante de uma ótica cultural diferente, e que não é discriminação ou frescura dizer que essas identidades não são para ela.
Isolando essas identidades em um contexto próprio, é possível dar uma introdução maior a como estas identidades funcionam e evocar um sentimento maior de todas estas identidades serem exclusivas e cunhadas a partir de pontos de vista de culturas específicas. Assim também pode ser evitada a possibilidade de alguém esbarrar em algum termo restrito quando existe um aberto (por exemplo, uma pessoa não-negra que acha que pode ser boi pode querer tentar proxvir, nonpuer, homem não-binário ou altemenino).
Também é importante respeitar que rótulos como transgênero e não-binárie não devem ser aplicados a pessoas de gêneros como quariwarmi e bissu sem permissão, porque forçar esses termos é um reforço do colonialismo e do binarismo também. (Claro que nunca é legal forçar esses termos em qualquer pessoa, mas geralmente eles são vistos como padrão para suas respectivas identidades.)