02-09-2016, 02:27 AM
Adorei sua resposta Tath! Admito que ainda mantenho o sentimento de "isso não faz sentido nenhum", mas sua frase de "Uma das coisas que prova que é real é quanto a pessoa insiste" realmente faz sentido e me fez sentir maior simpatia pela situação. Dificilmente alguém fica lutando por algo que não a dá benefício nenhum. E honestamente, fico triste de imaginar que tem pessoas que desistem de quem elas realmente são apenas pra se sentir "melhores aceitas"; eu sou +- esse caso, mas pra mim pelo menos isso não importa tanto, o tratamento masculino é okay e acho que eu não tenho pique pra aturar o estresse extra que seria me apresentar como agênero. A quase-fobia que eu tenho de associação ao gênero feminino também me faz me manter afastado; cada vez que erram em qualquer lugar meu estômago até revira um pouco.
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De forma alguma. Quando eu digo que as pessoas podiam "apenas ser o que são e pronto" eu quero dizer que acredito que um mundo absolutamente livre de designações de gênero seria o ideal. Todo mundo se tratar por neutro; todos serem apenas humanos, nada mais. A partir daí, quem sabe, as pessoas se "julgariam" por coisas que valem mais a pena [imo], como personalidade, gostos, educação... E parassem de se diminuir ou pré-julgar simplesmente porque "essa outra pessoa tem X genitália", que é o que normalmente as pessoas usam de base pra associar um gênero a alguém, especialmente as totalmente ignorantes sobre o "universo transgênero".
[Por sinal, não exatamente sobre o tópico, mas eu ainda pretendo fazer meu canal de Let's play no youtube, e eu farei questão de usar linguagem neutra sempre que for possível. Não adianta eu desejar um mundo em que o neutro seja uma opção se eu não investir em momento algum. x)]
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Citação:Também acho importante dizer que essa retórica de “a pessoa só tem que ser o que ela é e pronto” é bem… nociva, na falta de uma palavra mais gentil. Se eu simplesmente “for o que sou” e ~não ligar para rótulos~, as pessoas vão insistir em utilizar pronomes e outras formas de linguagem que me fazem sentir extremamente mal, sem ter ninguém que vai sequer pensar em tentar me chamar por uma forma neutra se eu não insistir nos tais “rótulos limitadores”. Vou ter pessoas insistindo em me categorizar como algo que não sou, porque vou estar abdicando do vocabulário para descrever o que sou, e, para a sociedade, o “neutro”, o “ser o que você é”, não é evitar se referir a alguém com termos que denotam gênero, é tratar a pessoa como uma pessoa cis.
(Sry se sua intenção não foi bem essa, mas já tive pessoas demais usando esse argumento contra mim pra deixar passar.)
De forma alguma. Quando eu digo que as pessoas podiam "apenas ser o que são e pronto" eu quero dizer que acredito que um mundo absolutamente livre de designações de gênero seria o ideal. Todo mundo se tratar por neutro; todos serem apenas humanos, nada mais. A partir daí, quem sabe, as pessoas se "julgariam" por coisas que valem mais a pena [imo], como personalidade, gostos, educação... E parassem de se diminuir ou pré-julgar simplesmente porque "essa outra pessoa tem X genitália", que é o que normalmente as pessoas usam de base pra associar um gênero a alguém, especialmente as totalmente ignorantes sobre o "universo transgênero".
[Por sinal, não exatamente sobre o tópico, mas eu ainda pretendo fazer meu canal de Let's play no youtube, e eu farei questão de usar linguagem neutra sempre que for possível. Não adianta eu desejar um mundo em que o neutro seja uma opção se eu não investir em momento algum. x)]