25-10-2019, 03:10 PM
(Esta mensagem foi modificada pela última vez em: 25-10-2019, 08:02 PM por Aster. Edited 1 time in total.)
O motivo de eu ter colocado que a pessoa tem que achar aquelas atrações relevantes é que existem atrações que podem ser identificadas sem elas terem relação com algo que a pessoa considera "sério".
Pessoas podem ter orientações platônicas, amicais, estéticas, familiares, etc. e não acharem que, sei lá, o fato de não sentirem vontade de ter ou manter amizades as coloca fora da heteronormatividade assim como serem pansexuais ou arromânticas faz isso.
Eu considero que pessoas podem ter atrações, e portanto orientações, que não são relacionadas com intimidade física ou relacionamentos compromissados de forma que a sociedade em geral não necessariamente veria como queer independentemente da orientação que a pessoa tiver para aqueles aspectos.
Por exemplo, uma pessoa pode ser gay em todos os aspectos que considera importantes, mas ser panestética e achar pessoas de qualquer gênero bonitas. Só que, para esta pessoa, sua orientação estética não faz diferença em sua vida; a pessoa pode saber que é panestética e gay, e ainda se dizer periorientada.
Enquanto isso, uma pessoa pode ser cupiossexual e cupiorromântica, mas ser panestética e considerar que quer ter um relacionamento com pessoas de qualquer gênero que sejam bonitas por conta de sua atração estética; a pessoa então pode se considerar variorientada, porque sua orientação estética é relevante para suas experiências, e a multimisia vai afetá-la.
Basicamente, o que estas definições que falei tentam prevenir é que:
1. Pessoas achem que a ideia é que qualquer pessoa cuja atração estética ou amical ou mental ou social ou etc. funcione de forma diferente da forma que funcionam as atrações sexual e romântica seja variorientada, quando a sociedade definitivamente não trata pessoas heterossexuais birromânticas da mesma forma que trata pessoas heterossexuais heterorromânticas bissociais, a menos que essa bissocialidade leve a um interesse a ter relacionamentos compromissados ou de intimidade física com pessoas de múltiplos gêneros.
2. Pessoas considerem atrações que não são relevantes para elas como universalmente irrelevantes; tipo "se eu ser gay e panestétique não conta como ser variorientade, atração estética não pode contar para ninguém ser variorientade".
3. A definição precise de algo como "relevantes em relação a X ou Y" quando eu não tenho confiança de que uma pessoa vai saber se é afetada por periorientismo ou monossexismo ou alossexismo ou o que for por conta de tipos de orientações menos conhecidos, e não quero ditar que é necessário certo tipo de desejo ou relação para que um tipo de orientação seja relevante.
Acho essa questão muito diferente de "existe gente de tal identidade NHINCQ+ que não se considera parte da comunidade".
Pessoas podem ter orientações platônicas, amicais, estéticas, familiares, etc. e não acharem que, sei lá, o fato de não sentirem vontade de ter ou manter amizades as coloca fora da heteronormatividade assim como serem pansexuais ou arromânticas faz isso.
Eu considero que pessoas podem ter atrações, e portanto orientações, que não são relacionadas com intimidade física ou relacionamentos compromissados de forma que a sociedade em geral não necessariamente veria como queer independentemente da orientação que a pessoa tiver para aqueles aspectos.
Por exemplo, uma pessoa pode ser gay em todos os aspectos que considera importantes, mas ser panestética e achar pessoas de qualquer gênero bonitas. Só que, para esta pessoa, sua orientação estética não faz diferença em sua vida; a pessoa pode saber que é panestética e gay, e ainda se dizer periorientada.
Enquanto isso, uma pessoa pode ser cupiossexual e cupiorromântica, mas ser panestética e considerar que quer ter um relacionamento com pessoas de qualquer gênero que sejam bonitas por conta de sua atração estética; a pessoa então pode se considerar variorientada, porque sua orientação estética é relevante para suas experiências, e a multimisia vai afetá-la.
Basicamente, o que estas definições que falei tentam prevenir é que:
1. Pessoas achem que a ideia é que qualquer pessoa cuja atração estética ou amical ou mental ou social ou etc. funcione de forma diferente da forma que funcionam as atrações sexual e romântica seja variorientada, quando a sociedade definitivamente não trata pessoas heterossexuais birromânticas da mesma forma que trata pessoas heterossexuais heterorromânticas bissociais, a menos que essa bissocialidade leve a um interesse a ter relacionamentos compromissados ou de intimidade física com pessoas de múltiplos gêneros.
2. Pessoas considerem atrações que não são relevantes para elas como universalmente irrelevantes; tipo "se eu ser gay e panestétique não conta como ser variorientade, atração estética não pode contar para ninguém ser variorientade".
3. A definição precise de algo como "relevantes em relação a X ou Y" quando eu não tenho confiança de que uma pessoa vai saber se é afetada por periorientismo ou monossexismo ou alossexismo ou o que for por conta de tipos de orientações menos conhecidos, e não quero ditar que é necessário certo tipo de desejo ou relação para que um tipo de orientação seja relevante.
Acho essa questão muito diferente de "existe gente de tal identidade NHINCQ+ que não se considera parte da comunidade".