31-10-2020, 12:49 PM
(Esta mensagem foi modificada pela última vez em: 14-04-2021, 02:29 PM por Uriel. Edited 5 times in total.)
Como um tema bem recorrente no ativismo vegano, principalmente no âmbito anticapitalista, que defende e introduz uma quantidade maior de ideias não antropocentristas, posso dizer que muites já abriram o debate do uso da linguagem neutra para os animais não-humanos. A manutenção de uma diferenciação entre sexo e gênero para as espécies perpetua uma perspectiva antropocentrista e especista, uma vez que considerar o mundo deles a partir de construções sociais humanas é considerá-las mais importantes e consequentemente superiores, que ajuda a sustentar tanto as discriminações quanto os ideais de exploração e subserviência.
Pelo menos no espanhol e no português, os conjuntos de linguagem le/elle/e e ê/elu/e são utilizados. Particularmente creio que possuir um sistema de linguagem definido para eles é útil e necessário, porque, além de chamar a atenção, enfatiza a extensão do cissexismo.
Pelo menos no espanhol e no português, os conjuntos de linguagem le/elle/e e ê/elu/e são utilizados. Particularmente creio que possuir um sistema de linguagem definido para eles é útil e necessário, porque, além de chamar a atenção, enfatiza a extensão do cissexismo.