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  Recursos sobre neolinguagem, conjuntos de linguagem e linguagem neutra
Postagem por: Aster - 30-10-2020, 08:54 PM - Fórum: Conjuntos de Linguagem & Aplicações - Sem eespostas

Então, eu fiz esses compilados que acho legal postar aqui também:

https://starrypride.neocities.org/links

Vou deixar como tópico fixado por serem recursos bem úteis e completos pra quem quer aprender sobre os assuntos.

Se alguém tiver alguma sugestão de coisa pra adicionar, ou tiver feito algo parecido, é só falar!


Bandeira roxa arte intersexo?
Postagem por: mistério - 26-10-2020, 08:54 PM - Fórum: Produções - Respostas (2)

eu tava vendo o tópico de música, e que hoje é um dia intersexo, e queria saber se alguém sabe de alguma produção artística relacionada a ser intersexo?

histórias com personagens intersexo, jogos com personagens intersexo, músicas sobre ser intersexo, pinturas sobre ser intersexo, etc.


  PECLAs (Parágrafos de exemplos de conjuntos de linguagem abrangentes)
Postagem por: Aster - 24-10-2020, 06:04 PM - Fórum: Conjuntos de Linguagem & Aplicações - Sem eespostas

Enquanto estava trabalhando no meu vídeo sobre os sons da neolinguagem, pensei que seria legal ter um nome para parágrafos que tentam demonstrar o máximo possível de variações dentro de um conjunto, assim como um pangrama faz com letras.

Um pecla precisa ter ao menos os elementos de um conjunto de linguagem avançado:

• Artigo definido (padrões: a, o)
• Artigo indefinido (padrões: uma, um)
• Contração de de + artigo definido (padrões: da, do); também pode ser uma contração de em + artigo definido (padrões: na, no)
• Pronome pessoal reto (padrões: ela, ele)
• Contração de de + pronome pessoal reto (padrões: dela, dele); também pode ser uma contração de em + pronome pessoal reto (padrões: nela, nele)
• Pronome possessivo, que pode ser da primeira pessoa como minha/meu ou da terceira pessoa como sua/seu
• Pronome demonstrativo equivalente a essa/esse ou a esta/este na língua padrão
• Final de palavra (padrões: a, o. como em advogada ou aluno)

Porém, de preferência, deve demonstrar não só tais elementos (inclusive os que dá pra escolher entre um e outro) quanto os seguintes:

• Final de palavra equivalente a ea/eo na língua padrão (como em gêmea e contemporâneo)
• Final de palavra equivalente a ca/co na língua padrão (como em médica e farmacêutico)
• Final de palavra equivalente a ça/ço na língua padrão (como em moça e noviço)
• Final de palavra equivalente a ga/go na língua padrão (como em fidalga e amigo)
• Final de palavra equivalente a ora/or na língua padrão (como em trabalhadora e professor)
• Final de palavra equivalente a ia/io na língua padrão (como em não-binária e próprio)
• Final de palavra equivalente a ã/ão na língua padrão (como em guardiã e irmão)
• Final de palavra equivalente a osa ("ósa")/oso ("ôso") (como em musculosa e estudioso)
• Pronome demonstrativo equivalente a aquela/aquele na língua padrão (também pode ser uma contração equivalente a daquela/daquele ou a àquela/àquele)

Todos os finais de palavra devem estar realmente nos finais das palavras, para que seja possível ver exemplos de palavras com tais finais. Ou seja, "ilu usa a flexão u" não é tão útil quanto "ilu está atrasadu".

Eu não sei se esqueci de algo, mas estes são 21 critérios (ou 20, se não for contar o "final de palavra normal" visto que ele pode ser indicado em outros tipos de finais de palavra). Ofereço aqui, então, uns exemplos de peclas:

e/elu/e, 16/21 escreveu:Aquelu sue irmane gêmie quer ser médique. Elu é minhe amigue, então sei que é ume moce estudiose. Essu é e menine que conheço, sempre penso nelu, ne sonhadore.


e/elu/e, 16/21 escreveu:A bandeira é delu, de minhe parceire manhose. Elu é não-binárie, e é professore. Estu minhe amigue é quase ume irmane, mas e moce se considera sue únique aliade.

Juntando estes dois peclas acima, dá pra cobrir tudo isso que apontei. O primeiro não tem de + artigo, de + pronome, estu, final ie e artigo indefinido. O segundo não tem em + artigo, em + pronome, final ie/ee/e (equivalente a ea/eo), essu e aquelu.

Aqui está um outro exemplo, que escrevi para este artigo. Juntando os dois parágrafos, dá pra considerar que são peclas:

ly/ily/y, 13/21 escreveu:Ly Tai é não-bináriy. O gênero dily é maverique. Tai é umy estudante de Matemática, e ily quer ser professory no futuro. Isty moçy é mais conhecidy por ser umy ativista bi, e ily é visty como ly reinhy[1] da neolinguagem.

Mi amiguy Tai já quis ser médiquy antes, mas ily mudou de ideia. Ily também não tem mais o sonho de ser nay[2] de uma criança, mas ainda quer ser fadrinhy[3] de alguém. Uma postagem no blog dy Tai fala sobre tudo isso.

[] Versões neutras usando final de palavra y para rei/rainha (1), pai/mãe (2) e padrinho/madrinha (3).

Acho que peclas são úteis pra demonstrar conjuntos, mas principalmente para demonstrar preferências pessoais.

E então, vocês já escreveram peclas? O quanto preenchem os requisitos que coloquei acima? O quão curto dá pra fazer um pecla que preenche os primeiros 8 critérios? E todos os 21 critérios?


  Os sons da neolinguagem
Postagem por: Aster - 24-10-2020, 02:08 PM - Fórum: Conjuntos de Linguagem & Aplicações - Respostas (1)

Uau, demorei muito pra fazer isso. Eu escrevi o script, daí gravei o áudio, daí tive que editar bastante o áudio, e daí ainda tive que achar imagens e músicas que funcionassem. Tentei não colocar uma estética muito específica, de uma forma que pareceria um vídeo meio genérico de WhatsApp, mas meio difícil fazer isso com música.

A maioria das músicas foram feitas por pessoas trans/NB. Só não sei sobre a última, feita por Jazzaria, mas fiquei satisfeite com 3/4.

https://sotao.amplifi.casa/s/Frz2G4GJMFC7EE6 (versão com volume mais alto)

https://cloud.disroot.org/s/ZB28j8qZYEEisBs

https://www.youtube.com/watch?v=0-sHknTS4fg



Algumas observações:

Eu tentei fazer tudo de acordo com normas gramaticais. Portanto, palavras paroxítonas com final de palavra I ou U ou são acentuadas (como em can-SÁ-di) ou são transformadas em oxítonas (can-sa-DI). Sei que tem gente que não liga pra isso.

Pra definir os pronomes demonstrativos (esse, estz, etc.), usei uma mistura do método de final de palavra (como em éssel para o conjunto ed/eld/el) com o método de substituir L por SS/ST (como em aess para o conjunto fa/ael/ae). Tem vezes que combinei ambos, como quando usei issi para i/il/i (o primeiro i vem de il e o último i vem da terminação i). Nada disso é uma regra. Sugiro prestar atenção no que cada pessoa quer, ou usar o que parecer melhor.

Não existem regras gramaticais para quando palavras terminam em W ou Y. Presumi então que estes fossem finais de som igual a U e I, mas sem a preocupação da acentuação ou de mudar a sílaba tônica. Novamente, isso depende mais do que cada pessoa pretende com seu conjunto, não das minhas decisões. Nenhum dos exemplos que eu dei deve ser aplicado a outras pessoas sem que elas queiram isso.


Xícara monogenerismo
Postagem por: mistério - 20-10-2020, 06:00 PM - Fórum: Opressões - Respostas (1)

eu gostaria de entender mais sobre monogenerismo. infelizmente, tudo o que acho são definições básicas. alguns exemplos são dados nesse texto:


Citação:Monogenerismo: A ideia de que ter um gênero (e um gênero apenas) é a norma. A ideia de que alguém "não pode só não ter gênero" é monogenerista; a falta de medidas que possibilitam ou facilitam alguém de indicar que é de gêneros diferentes (e que pode usar nomes/conjuntos de linguagem diferentes) em períodos diferentes é monogenerista.

monogenerismo parece cruzar bastante com os problemas trazidos por reducionismo de gênero:

  1. querer que pessoas escolham uma caixa de homem ou de mulher em vários aspectos da vida, sendo que essas pessoas são gênero-fluido entre esses gêneros, ou são homens e mulheres ao mesmo tempo
  2. não querer que pessoas que são um gênero binário e 1+ gêneros não-binários evidenciem o quanto são pessoas não-binárias que querem ser tratadas como tal e ainda terem sua identidade binária respeitada

eu também consigo pensar nessas possibilidades:

  1. o tratamento de não ter gênero como um gênero, exigindo que essas pessoas cumpram ou construam papéis sociais quando uma das características de não ter gênero é não ligar pra isso
  2. a quantidade de formulários onde alguém tem que escolher um gênero, onde mesmo se as opções incluírem a identidade não-binária alguém pode querer marcar que é homem e mulher, ou homem e mulher e não-binárie, ou gênero-fluido, ou outra coisa
mas... eu sei lá, né. eu queria principalmente as opiniões de quem sofre monogenerismo, mas também opiniões de quem já presenciou monogenerismo ou conhece sobre o assunto.

acho que existem muitas questões que precisam ser mais faladas dentro do exorsexismo, que afetam parte mas não todo mundo na comunidade não-binária. este tópico é um pedido para falar de um desses assuntos.


  Comprar roupas com os pais sem ser aceito
Postagem por: Girafa - 08-10-2020, 11:36 PM - Fórum: Identidades - Respostas (2)

Oi. Eu me identifiquei recentemente como gênero fluido e queria ajuda quanto a minha vestimenta. Sou menor de idade, por tanto não tenho renda pra comprar minhas roupas sozinho e meus pais não me aceitam. Vocês tem dicas de como comprar as roupas que me identifico sem que seja usando o dinheiro dos pais? Eles me julgam muito quando vou comprar roupas na seção masculina então não queria mais depender deles nesse sentido.


  Entenda os principais medos das pessoas LGBT
Postagem por: Maicon Paiva - 08-10-2020, 03:41 PM - Fórum: Opressões - Respostas (1)

Os maiores medos de uma pessoa LGBT estão sempre atrelados ao preconceito, intolerância e outros problemas de caráter social. Contudo, dentro desses medos, traumas e receios, há inúmeras situações que são comuns para muitas pessoas, mas que para pessoas LGBT são um grande desafio.

Se você faz parte da comunidade LGBT sabe muito bem dos medos que descreveremos a seguir. Contudo, se você é um simpatizante e quer saber mais sobre o assunto, a seguir você encontrará os principais medos das pessoas LGBT e orientações do Espiritualista Maicon Paiva sobre como superar esses traumas sendo da comunidade LGBT.

Por que os medos das pessoas LGBT são diferentes?

Embora pareça óbvio, é importante esclarecer que as pessoas LGBT têm medos diferentes das pessoas sis gêneros, heterossexuais e que são consideradas "normais".

Quem é gay, lésbica, bissexual, transexual, travesti, transgênero, não-binário ou faz parte de outra forma da comunidade LGBTQIA+ tem que lidar com as questões da vida comuns a qualquer pessoa e com o acréscimo das inseguranças e medos causados pelo preconceito e intolerância de outras pessoas.

Portanto, quem faz parte dessa comunidade considerada "diferente" tem medos que vão além do que já é comum para a maioria das pessoas. A verdade é que isso não aconteceria se vivêssemos em uma sociedade onde todos se respeitam. Sendo assim, falar sobre os medos das pessoas LGBT é uma forma de trazer essa discussão à tona e começar a mudar esse cenário tão triste.

Quais são os principais medos das pessoas LGBT?

As pessoas LGBT temem acima de qualquer coisa, não serem aceitas como são. É tão difícil descobrir-se alguém "diferente", que não se encaixa nos padrões e saber que isso é motivo de estranheza na sociedade é o que mais assusta pessoas da comunidade LGBT. Além desse medo, veja a seguir as dificuldades que essas pessoas passam constantemente por ser apenas quem nasceram para ser.

Não ser aceito pelos pais ou familiares

O primeiro medo das pessoas LGBT está dentro de casa. Não ser aceito pelos pais ou familiares é algo muito temido por pessoas da comunidade, já que muitos pais e familiares ainda não estão preparados para despir-se do preconceito e encarar isso como algo normal, natural e compreensível. 
Esse é um grande medo para uma pessoa LGBT, pois o apoio dos pais é algo muito importante na vida de qualquer pessoa. Portanto, temer que seus pais não irão te aceitar do jeito que você é, gera um grande medo de assumir quem você é de fato.

Sofrer intolerância religiosa

Infelizmente a intolerância religiosa é uma realidade para muitas religiões, principalmente as praticadas no ocidente. Ainda existem líderes religiosos que condenam outras formas de amar apenas por ser diferente da que eles conhecem como "normal". 
Se a pessoa LGBT faz parte de uma comunidade religiosa esse medo é ainda maior. Afinal, há o medo de se entender como alguém normal, de se assumir, de ser visto como diferente e julgado como "pecador".

Vestir-se como quiser ou como se identifica

A forma como nos vestimos diz muito sobre quem somos e não poder vestir-se como você quer, gosta e deseja se assumir é outro medo de quem é LGBT. Isso porque a sociedade ainda criminaliza, julga e condena a forma como uma pessoa se veste, determinando padrões e o que deve ser aceito para cada gênero, por exemplo.

Isso também vale para a maquiagem, por exemplo. Há muitos homens gays que gostam de usar maquiagem, mas não são transgêneros. Logo, por ter o esteriótipo de um homem são julgados por usar maquiagem que é tido como algo exclusivo para mulheres.

Sofrer violência sexual por ser LGBT

Uma pessoa LGBT tem medo de ser violentada sexualmente apenas por assumir ser uma pessoa homossexual, transexual ou ter outro tipo de orientação sexual. Há pessoas que ainda defendem que uma pessoa LGBT pode ser "curada" se estuprada, por exemplo. É por causa desse tipo de pessoa que a comunidade LGBT tem medo de ser violentada sexualmente apenas por ser quem são.

Ser isolados da sociedade

Pessoas LGBT se sentem o tempo todo fora de contexto, não pertencentes a determinados espaços ou que não são bem-vindos a certos grupos. Isso ocorre não porque a pessoa LGBT é diferente, mas sim porque a sociedade não abre as portas para uma vivência respeitosa, inclusiva e empática. 
Portanto, quando se é da comunidade LGBT você teme não ser incluído, não ter amigos, ser isolado da sociedade e não poder fazer parte das coisas que você gosta.

Espiritualista dá orientações para pessoas LGBT

Diante de todos esses medos e inseguranças, é importante ter orientações sobre como lidar com essas situações, já que muitas delas continuarão a fazer parte da vida das pessoas LGBT até que a sociedade ideal seja alcançada. Nesse contexto, Maicon Paiva, que é fundador da casa de apoio espiritual Espaço Recomeçar, orienta:

"Não permita que o medo e as inseguranças impeçam você de ser quem você é. Mesmo com todos esses obstáculos, não vale a pena viver uma vida idealizada por outras pessoas. A vida passa muito rápido, então aproveite ela sendo você mesmo".

Maicon ainda aconselha: "se você sente que precisa de ajuda, não tenha medo de recorrer a alguém confiável ou a Espiritualidade, por exemplo. Você não precisa enfrentar tudo isso sozinho".

O Espiritualista Maicon Paiva atende no Espaço Recomeçar realizando Consulta Espiritual, Limpeza Espiritual e até Amarração Amorosa para todas as formas de amor. Então se você precisa de orientação espiritual, entre em contato com a casa de apoio espiritual e agende seu atendimento.

Espero que tenha sido útil. Se for possível ajudar em algo faça contato.


  Qual a minha sexualidade? [ac: envolve discussões com conotação sexual, cissexismo]
Postagem por: Mvvrm - 28-09-2020, 04:35 PM - Fórum: Questionando - Respostas (4)

Então, eu não sinto atração por corpos, não estou falando nem de genitália, corpos no geral. Eu assisto porno e fico excitada com o que é feito, não com quem tá fazendo. Ex: gosto de chupão na orelha. Então não interessa se quem tá fazendo é um casal hetero ou lésbico, porque não estou interessada nos atores, só no chupão na orelha. Sinto dificuldade em me relacionar com pessoas por n sentir atração o suficiente, nunca encontrei alguém interessante até agora e tenho 21 anos, me ajudem, qual minha sexualidade? Sempre achei que eu fosse assexual, mas eu gosto de sexo


  o que qualifica alguém para fazer uma bandeira de orgulho?
Postagem por: mimi - 01-08-2020, 04:24 PM - Fórum: Identidades - Respostas (1)

(colocando o tópico aqui porque acho que tem mais a ver com identidades do que arte, mas tudo bem se acharem melhor mover)

andei lendo umas coisas e pensando... o que faz alguém qualificade para fazer uma bandeira?

uma outra bandeira transfeminina foi feita porque a rosa era só um complemento da bandeira azul para pessoas transmasculinas.

pessoas colocam avisos em suas bandeiras dizendo que não se identificam mais com o termo e avisando que isso pode ser um fator pra não quererem usar.

a primeira bandeira de lésbique não-binárie foi rejeitada por muita gente por 'ser só algo sem significado que alguém escolheu entre rascunhos aleatórios', sendo que era uma bandeira feita com a intenção de ser uma ideia para bandeira lésbica (por alguém que não era lésbique) que foi escolhida por ume lésbique nb pra representar lésbiques nb.

enquanto isso, um monte de outras bandeiras que não foram feitas por alguém da identidade são usadas por aí? muitas feitas por pride-flags e bmpf, por exemplo.

qual a opinião de vocês sobre isso?


  Traduções de identidades do tipo "gênero-fluido entre todos os gêneros menos tais"
Postagem por: Aster - 29-07-2020, 03:31 AM - Fórum: Identidades - Respostas (3)

O processo de tradução desses termos sempre foi meio "Shrug_p2", mas como existem cada vez mais termos do tipo e vários deles não ficam bons na língua portuguesa só seguindo o processo de "quanto menos mudanças, melhor", achei melhor ter um tópico para discussão, e, se não houver discussão, que ao menos fique como arquivo.


Genderfae (gênero-fluido entre qualquer gênero não-masculino) está como gênero-fae. Não existe tradução boa para fae, e a palavra não é difícil de pronunciar para quem sabe português ainda que "ae" não seja uma combinação comum de letras.

Genderfaun (gênero-fluido entre qualquer gênero não-feminino) está como gênero-fauno. É uma palavra fácil de traduzir e que não muda muito.

Genderfaer (gênero-fluido entre qualquer gênero que não seja homem binárie) está como gênero-faer. Minha suposição é que só basearam o nome nos pronomes fae/faer. Não tem muito como fazer tradução, mas -er não é um final inexistente na língua portuguesa: as palavras caráter, éter e fazer existem, por exemplo.

Genderfaunet (gênero-fluido entre qualquer gênero que não seja mulher binárie) eu já traduzi como gênero-faunet, já que a palavra faunet não existe e suponho que tenham colocado -et no final só para diferenciar, mas vou sugerir a tradução alternativa gênero-faunel, e vou explicar mais sobre o motivo depois.

Genderflor (gênero-fluido entre qualquer gênero que não seja homem, mulher ou relacionado) está como gênero-flor, e ainda que isto possa coincidir com uma possível tradução de flowergender, tal identidade também tem o nome diurnalgender, então ela pode ser chamada de gênero-diurno, sem conflito de ter dois termos iguais.

Genderfeor (gênero-fluido somente entre xenogêneros) está como gênero-feor. Feor vem de feorran (estranhe; estrangeire) em inglês antigo, e, novamente, não sinto necessidade de mudar, já que feor é algo completamente pronunciável para falantes de português.

Para genderfrith (gênero-fluido somente entre gêneros femininos e masculinos), eu gostaria de sugerir gênero-fronde. Isso porque:

  • Frith possui th, sendo assim algo meio complicado de deixar em uma palavra em português;
  • Fronde é uma palavra existente que tem alguns sons similares;
  • Embora fronde não signifique paz assim como frith, é também uma palavra que começa com F, e seu significado é folhagem composta (como de palmeiras e samambaias). Dá pra dizer que a pessoa tem múltiplos gêneros, mas todos eles partem de dois conceitos específicos, assim como frondes parecem folhas diferentes uma da outra mesmo fazendo parte da mesma folha.
Também existe genderfen/genderfoan/gendersylph, sendo que este último acabou sendo um termo rechaçado por ter sido cunhado por troll e os outros foram cunhados como alternativas. É pra ser alguém gênero-fluido entre xenogêneros e outras identidades pouco conhecidas. Confesso que ainda não tenho certeza sobre o que vou fazer a respeito desses termos, e aceito sugestões.

Enfim, daí temos uns termos com os sufixos -en, -et e -er. Genderfloren/genderflorer/genderfloret, genderfirthen/genderfirther/genderfirthet.

Essas palavras não parecem ter muito significado, e sinceramente o único final que me preocupa é -et; palavras terminadas em -er existem, e palavras terminadas em en também, ainda que incomuns (Éden, pólen).

Como parece que mais finais não serão propostos, e tais finais não parecem ser relacionados a significados específicos, eu sugiro trocar -et por -el, um final mais "natural" em nossa língua. E, no caso de firth, ainda que seja uma palavra diferente de frith, se refere ao mesmo subtipo de gênero-fluido (pessoas que só são gêneros masculinos e/ou femininos), então sugiro manter o uso de fronde.

Então isso fica como:
  • Gênero-floren: Alguém gênero-fluido que nunca é completamente homem ou completamente mulher;
  • Gênero-florer: Alguém gênero-fluido que nunca é completamente homem e que não passa por identidades relacionadas a ser mulher/feminine;
  • Gênero-florel: Alguém gênero-fluido que nunca é completamente mulher e que não passa por identidades relacionadas a ser homem/masculine;
  • Gênero-fronden: Alguém gênero-fluido entre gêneros femininos e masculinos, mas que nunca é completamente mulher ou completamente homem;
  • Gênero-fronder: Alguém gênero-fluido entre gêneros femininos e masculinos, mas que nunca é completamente homem;
  • Gênero-frondel: Alguém gênero-fluido entre gêneros femininos e masculinos, mas que nunca é completamente mulher.
Aceito comentários, sugestões, etc.